Philip Hone Williams



 

 

 

 


Serenata Para Uma Estrela



                                                         
Nathan de Castro



Quero os meus versos simples, longos e sonoros,
para que o amor entenda o olhar da serenata
batendo em sua pele e penetrando os poros
até que encontre o gozo e o sol da madrugada.


Quero os meus versos simples, sempre ao som da flauta-
doce. Tão doce quanto a língua e os meteoros
dos beijos que disseram tudo ou quase nada
ao tempo da paixão que sangra em desaforos.


E, quando a Estrela ouvir, que sinta a flor do toque
das minhas mãos sugando o sumo dos seus seios,
até que o som da flauta cesse, e um novo rock


retoque o seu sorriso em mil e um gorjeios,
para que à noite o sono nunca se equivoque
e possa repousar banhada em devaneios.

Nenhum comentário: