Uma flor ferida e sangrando está no meu peito
Quase não consigo respirar nesse ar seco
As costelas andam batendo uma na outra
E uma pequena taquicardia arrepia meu corpo
E essa lua cheia dela mesma
E ela cheia se si mesma
E eu cansado de mim mesmo
Minha saudade é uma lágrima que cai em fogo
Olhos de limão verde a arder na inquietude
Corpo cansado e amassado
Ferido e quebrantado no fim do dia que não desejo ver
E ela neste sorriso que rasga minha alma
Iluminando a rua, o corredor, a sala
Cheia dela e vazia de mim
Um comentário:
MARAVILHOSO o trabalho pictórico de Jean Bailly, estou aqui deslumbrada, encantada, apaixonada e me deliciando com cada um dos quadros. Os poemas de Barros, super inspirados e sensíveis, compõem uma música perfeita junto às pinturas de Bailly.
Tudo adorável!
Beijos em tua alma, felicidades mil para ti, caríssima Fada do Mar!
Postar um comentário