Se busco o silêncio,
(sim, porque o tenho e guardo)
diviso a luz que caiu,
perdida de um céu que nem sei
quando existiu.
Retalhos, difusos desejos
tenho de um nada que fale,
do cheio que é só vazio,
lampejos,
plenos de nada ser
que creio me faz sentir
o mistério, o frio.
Sem confundir o saber que sei,
o que trago em divino,
busco em mim...
o você.
Gaiô
2 comentários:
Perfeito!
Estou aqui, suspirando diante de tanta arte, encanto, potência poética pulsante, nestas imagens e letras!!!
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