Lauri Blank








Contradições II



           Tenho ciência do desejo do desencontro,
desconheço porque.
Penso e desespero...
mas sinto o despreparo...
no qual devo assumir a responsabilidade
por você e por mim.

Você não quer.
Também não desejo,
Mas faço o que não devo.

Sou águas sem caminhos
Ventos errantes
Lágrimas descontroladas
Tempo que se vai
Morte que se aproxima
Lembranças que afogam.

Mas a vida nos cobra viver
viver, sofrer, morrer e renascer,
pensar e sentir
que muitos sentimentos são crenças e ilusões
que nos aproxima ou nos afasta violentamente, levianamente, cruelmente.


Lúcio Alves de Barros


3 comentários:

Alminha Iluminada disse...

Uma viagem inesquecível, quem não tem uma história de amor?
Que fofo!

Maria Lúcia Cardoso de Brolezzi disse...

Que delicia de poste. Cultura artística de primeira linha e uma bela divulgação. Esta poesia é linda.

Fada do Mar Suave disse...

Poeta Lúcio Alves de Barros, agradeço sua gentileza, delicadeza em contribuir com o Blog. É sempre uma emoção fazer sua página e suas poesias tocam o coração de todos que a lêem. Sua presença é sempre uma dádiva divina.
A arte de Lauri Blank é belíssima, enche os olhos de belezas e a alma de visões mágicas.
Sou grata a vocês amigos que nos visitam e deixam mensagens carinhosas aos artistas que iluminam este espaço.

Com carinho da Fada do Mar Suave.