A chama cruel que arrasta os corações,
Os seios rijos eram dois brasões
Onde fulgia o símb'lo do pecado.
Bela, divina, o porte emoldurado
No mármore sublime dos contornos,
Os seios brancos, palpitantes, mornos,
Dançavam-lhe no colo perfumado.
No entanto, esta mulher de grã beleza,
Moldada pela mão da Natureza,
Tornou-se a pecadora vil. Do fado
Do destino fatal, presa, morria,
Uma noite entre as vascas da agonia,
Tendo no corpo o verme do pecado!
Um comentário:
Está tudo lindíssimo, Fada do Mar! Passear pelo teu blog é sempre um deleite para os sentidos. Grata por nos ofertar tanto encanto e beleza! Os trabalhos de Valueva são fascinantes. Beijos na alma e muita luz para o ano que começa!!!
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